Dia do Portador de Marcapasso é comemorado com orientações aos pacientes
Data é de iniciativa do Departamento de Estimulação Cardíaca Artificial (DECA)


23/09/2016 14:00:26 Paulo Fernandes NOTÍCIAS

O marcapasso é um dispositivo eletrônico que corrigi determinadas doenças do coração, responsáveis por reduzir a frequência dos batimentos cardíacos. O paciente que necessita de marcapasso tem um coração lento, a chamada bradicardia. Para chamar a atenção sobre a necessidade de diagnosticar um potencial paciente com predisposição ao uso do marcapasso, o Departamento de Estimulação Cardíaca Artificial (DECA), junto a Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular (SCBCCV), incentiva a comemoração do Dia do Portador de Marcapasso, comemorado em 23 de setembro.

Pacientes do ambulatório do Hospital Regional de Presidente Prudente “Doutor Domingos Leonardo Cerávolo” foram surpreendidos com orientações sobre o diagnóstico e a monitorização do marcapasso. A atividade foi conduzida pelo cardiologista do HR e especialista em arritmia cardíaca, Ricardo Mingireanov, com apoio de residentes de cardiologia.

“O marcapasso resolve os bloqueios cardíacos e previne a mortalidade. Um dia como esse, é especial para que a gente divulgue a importância do marcapasso e a importância das pessoas que têm o marcapasso não abandonar o tratamento e realizar as manutenções periódicas. O marcapasso é uma prótese eletrônico que precisa de ajustes. Além de estimular o coração, ele traz informações importantes sobre as condições de saúde do paciente e do próprio equipamento. Nas avaliações, é possível corrigir arritmias e as anormalidades do marcapasso, dando mais durabilidade”, explicou.

Em média, cada marcapasso dura de 7 a 8 anos. De acordo com especialista, a avalição do paciente com aparelho deve ser no mínimo a cada seis meses. “No primeiro ano de implante, o paciente é acompanhando a cada três meses. A partir do segundo ano, ele já recebe a orientação de procurar o profissional médico, pelo menos, duas vezes no ano para o monitoramento. O paciente que não realiza uma avaliação constante pode sobre queda, deslocamento de cabo, fraturas ou micro fraturas nos cabos, alterações no gerador que alimenta a energia”, apontou.

Mingireanov destacou ainda que, alguns pacientes, têm predisposição para a implantação do marcapasso e o organismo passa dar sintomas comuns, que associados juntamente com exames específicos, podem diagnosticar a necessidade do dispositivo. “Cansaços, tonturas, indisposições, fraquezas em um âmbito geral não são específicos, mas quando associado a um pulso lento ou muito irregular, aí realmente nos levam a pensar em um distúrbio de condução do coração”.

Durante a orientação no HR, os pacientes realizaram uma atividade prática para monitorização do pulso. Uma medida simples, para o especialista, mas que podem auxiliar e muito na identificação de um possível paciente. “Você coloca a poupa dos dedos, indicador e médio, na parte posterior ao polegar do outro braço até encontrar o pulso. Depois, durante um minuto, é preciso contar os batimentos. O normal é estar entre 60 a 100 batimentos por minutos”, acrescentou.


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