Seis pessoas são contempladas com captação múltipla de órgãos no HR
Pacientes de São Paulo, Campinas e Marília vão receber os órgãos doados


06/11/2019 12:00:11 Assessoria de Imprensa | Fotos: Fabio Reis NOTÍCIAS

Seis pessoas terão a oportunidade de uma vida nova a partir do sim de uma família que aceitou doar os órgãos do ente querido, um homem de 27 anos, nesta quinta-feira (31). A captação múltipla de órgãos realizada no Hospital Regional de Presidente Prudente "Dr. Domingos Leonardo Cerávolo" vai ofertar um coração e dois pulmões para três pacientes de São Paulo, um fígado para um paciente de Marília e dois rins para dois pacientes de Marília. 

Para o cirurgião cardíaco do Incor, Samuel Padovani, essa conscientização por parte das pessoas é fundamental para que, mesmo diante da dor da perda do ente querido, outras vidas sejam salvas. "Esse coração será ofertado para um paciente que está vivendo através de aparelhos e que, se não conseguisse o órgão, iria a óbito em poucos dias. Essa doação será fundamental para oferecer uma qualidade de vida muito melhor para ele", pontua Padovani.

Essa e a primeira captação de coração realizada no HR em 2019. Para o coordenador de transplantes da unidade, Dr. Renato Ferrari, essa doação múltipla de vários órgãos difíceis de serem encontrados é um trabalho que deve ser comemorado. "É muito raro você conseguir ofertas todos esses órgãos juntos, de uma só vez. Agradecemos a todos os que estiveram envolvidos nesse trabalho e esperamos que as famílias se conscientizem cada vez mais, pois somente através da aceitação familiar é possível realizar a doação de órgãos", destaca Ferrari. 

Nessa mega operação a serviço da vida, mais de 50 pessoas do Hospital Regional de Presidente Prudente, Instituto do Coração (Incor), Unicamp, Santa Casa de Presidente Prudente e Polícia Militar, estiveram envolvidas para conseguir realizar a captação desses seis órgãos e destiná-los aos seus receptores

Atualmente, a doação de órgãos deve ser consentida. Quem quiser ser doador não precisa mais incluir a informação no RG ou na CNH. Basta comunicar familiares com até o 2º grau de parentesco. Por essa razão, é fundamental haver diálogo entre as famílias sobre o desejo de ser ou não doador de órgãos.


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