Pacientes menores de 18 anos, idosos acima dos 60 ou com deficiências físicas e mentais têm direito a acompanhante 24 horas por dia durante a internação, oferecendo todo o apoio, carinho e conforto psicológico ao ente querido. No Hospital Regional de Presidente Prudente “Doutor Domingos Leonardo Cerávolo”, acompanhantes têm direito a quatro refeições diárias, para que possam permanecer ao lado dos pacientes durante sua recuperação.
Todos os dias, são oferecidos no refeitório do HR o café-da-manhã, das 7h às 7h40, o almoço, entre as 10h30 e às 11h15, e o jantar das 17h15 às 17h45. No período noturno, das 20h às 22h, também é servida a ceia no próprio quarto onde o paciente está internado.
De acordo com a coordenadora do Serviço de Nutrição e Dietética, Vanessa Molina, são oferecidas cerca de 150 refeições por dia aos acompanhantes, todas preparadas com o mesmo rigor nutricional das dietas dos pacientes. “Nossas nutricionistas acompanham todo o processo de preparo e avaliam a qualidade de cada prato oferecido aos acompanhantes, colaboradores e pacientes”, expõe.
A alimentação aos acompanhantes é uma prática de humanização que já faz parte da cultura do Hospital Regional, como forma de garantir que este público tenha condições de acompanhar o familiar que depende de seus cuidados.
Uma dessas pessoas é o jovem João Paulo de Araújo, de 23 anos. Ele acompanha a mãe, internada no HR s para tratamento de uma doença de pele. Araújo permanece mais de 12 horas dento do hospital, todos os dias, e diz “não ter palavras” para agradecer ao serviço de Nutrição. “Se não fossem as refeições que recebemos aqui, eu teria que gastar mais de 20 reais por dia com alimentação, o que seria inviável para mim e eu não teria condições de ficar com a mãe todo esse tempo”, relata.
Já a aposentada Aparecida Marques, de 59 anos, ajuda a cuidar do vizinho, internado por pneumonia. Por isso, desce ao refeitório todos os dias para almoçar e jantar. “Os pratos são excelentes, com sabor e aroma muito agradáveis. Não tem nada a ver com aquela imagem de ‘comida de hospital’ que a gente conhece”, diz.